Da ‘cadeirada’ a reflexões sobre a governança

Não há mais como qualquer um de nós se isentar das responsabilidades com o futuro do planeta. Estamos em meio às eleições municipais que vão definir o destino de mais de 5 mil municípios brasileiros no mês de outubro, mas será que está na nossa agenda debater questões essenciais como segurança alimentar, energética e climática?

Não há mais como qualquer um de nós se isentar das responsabilidades com o futuro do planeta. Estamos em meio às eleições municipais que vão definir o destino de mais de 5 mil municípios brasileiros no mês de outubro, mas será que está na nossa agenda debater questões essenciais como segurança alimentar, energética e climática?

Ou será que vamos seguir o caminho mais fácil e novamente jogar tal responsabilidade nas costas dos outros: do agronegócio, dos políticos ou de qualquer outra empresa/pessoa que não seja nós mesmos?

Acompanhei estarrecida, nesta semana, o episódio de violência física e verbal entre dois candidatos à maior prefeitura do Brasil, São Paulo, que deixaram de focar no essencial, que é um debate de ideias e propostas para melhorar as condições de vida da população e, deste modo, definir os caminhos da grande metrópole que é exemplo para todo país, para travar uma guerra de egos.

Ainda não acredito que aquela cena da cadeira aconteceu. Lamentável. Na segunda-feira, mais uma decepção. Uma nova batalha, agora ‘instagramável’ de memes, frases de efeito, piadinhas irônicas, manchetes sensacionalistas e a viralização do vídeo. Quem ganhou com isso? Ninguém ganhou. Aliás, se pararmos para pensar, todos nós perdemos.

Trouxe essa questão para dizer o quanto é fundamental que cada um se coloque como parte do problema e da solução para as questões que afligem o Brasil e o mundo. Precisamos abandonar essa visão de bem versus mal, porque, afinal, se a natureza tivesse voz, provavelmente nos diria que estamos coletivamente destruindo suas reservas, e que ela muito em breve irá colapsar!

A lógica teria que ser. Vamos ter bons líderes, afinal, repensar o modelo de produção e de vida que vivemos hoje (e que nos expõe à extinção) exige pessoas adultas, preparadas e éticas em espaços de poder. Gente que consiga se sentar em mesas e cadeiras sem atirá-las em ninguém, seja nos candidatos da oposição, seja nos demais setores com quem terá de negociar em busca de soluções.

Em vez de tentar eliminar quem pensa diferente, necessitamos de uma oposição forte, inteligente, igualmente ética, que possa colaborar com novas soluções, fiscalizando e cobrando transparência, como propõe a estrutura das Governanças Corporativa e Familiar. Ou seja, a profissionalização da gestão pública e privada se faz cada vez mais urgente para que possamos vislumbrar um futuro!

Vamos alcançar a marca de 10 bilhões habitantes nos próximos 25 anos, o que significa um incremento de 25% e uma demanda de 60% a mais na produção de proteína animal. Como produzir mais mantendo as fronteiras agrícolas e adotando crédito associado a práticas sustentáveis? De que maneira incluir os 4,8 milhões pequenos produtores – que representam 5,1 milhões de unidades rurais – e, ainda promover a inclusão produtiva (jovens e mulheres)?

Além disso, temos que incluir o risco climático nas análises de riscos de todas as cadeias e segmentos. Um exemplo é Botswana, país africano produtor de um dos melhores sorgo do mundo, que em 2024 conseguiu plantar 60% do potencial de seus campos, mas irá colher somente 10% em função dessas questões climáticas extremas. Outro alerta: completamos, este ano, 12 meses consecutivos de recorde de temperatura global (Climatempo).

“Alimento é paz e poder”, destacou Renata Miranda, secretária de Inovação, Desenvolvimento Sustentável, Irrigação e Cooperativismo do Ministério da Agricultura e Pecuária, durante o evento Global Agribusiness Fórum (GAF), a maior e mais renomada conferência do agronegócio mundial, que desde 2012 reúne autoridades de mais de 60 países, e da qual fiquei extremamente impactada de participar neste ano pelo alto nível de discussões.

Voltei da conferência imbuída de replicar e trabalhar tudo que vi e ouvi, de alertar pessoas, amigos, familiares, clientes, conhecidos e a sociedade em geral (como estou fazendo por meio deste artigo). Como dizem, ‘se correr o bicho pega, se ficar o bicho come’. Não tem como fugir dos desafios desse momento planetário que traz uma crescente vulnerabilidade no processo de produção.

Não importa onde estamos, o sistema vai nos afetar de alguma maneira, seja como consumidores e/ou empresários. Compreender que precisamos de uma mesa equilibrada com os 3 pilares (ambiental, social e econômico) é essencial. Fica o convite, participe com afinco das decisões coletivas e individuais adotando prioridades que se alinhem a um modo de vida mais ético e a um consumo consciente. A mudança que esperamos começa conosco!

 

Cristhiane Brandão é Conselheira de Administração, Consultora em Governança para empresas familiares e Coordenadora do Capítulo Brasília/Centro Oeste do IBGC.

Mudanças climáticas: um chamado para empresas familiares

Apesar de 95,4% da população brasileira afirmar que tem consciência sobre as mudanças climáticas, conforme pesquisa deste ano do Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE), é inegável que ainda há muito o que ser feito para que segurança climática, alimentar e energética possam caminhar juntas.

Voltei muito sensibilizada após participar do Global Agribusiness Festival (GAFFFF), o maior festival de cultura agro do mundo, realizado entre 27 e 28 de junho, em São Paulo. Estar presencialmente me deu uma visão sustentada sobre o que está em causa, os obstáculos e os desafios que temos pela frente.

Nos últimos anos, as mudanças climáticas têm se manifestado de maneira cada vez mais evidente e severa ao redor do mundo: com aumento das temperaturas, eventos extremos [como as enchentes no Rio Grande do Sul, furacões, tsunamis e secas] e a acidificação dos oceanos, que são sinais alarmantes de um planeta em transformação. Há estudos que mostram que as áreas tropicais do planeta se tornarão desertos (isso inclui o Brasil!) e que os “novos cerrados” estarão em países como Canadá e Rússia.

Além de afetar os ecossistemas naturais, tais fenômenos exercem forte impacto sobre as populações ao redor do mundo. Outro ponto importante é a segurança alimentar, já que as mudanças climáticas atingem diretamente a produção agrícola, alterando padrões de chuva, disponibilidade de água e condições de cultivo o que pode levar a uma diminuição na produção de alimentos, o que pode resultar em mais fome em localidades vulneráveis.

Em relação à segurança energética, embora nossa matriz energética seja a mais limpa do mundo (segundo a AIE – Agência Internacional de Energia), temos uma missão de ajudar o planeta colaborando com a produção de biocombustíveis e etanol, e no fomento de políticas de estímulo ao uso dos mesmos, inclusive internacionais, o que contribuirá diretamente para a redução do consumo de combustíveis fósseis.

Nesse contexto, empresas familiares, como agentes econômicos e sociais, desempenham um papel crucial na adaptação e mitigação desses impactos. Então, a questão é como o seu negócio poderá minimizar impactos e perenizar para as próximas gerações, sem “legados negativos”?

Para enfrentar os desafios que temos pela frente de maneira eficaz, é essencial alinhar segurança climática, alimentar e energética, já que as três dimensões estão intrinsecamente conectadas e suas soluções complementares podem fortalecer a resiliência global. No livro Gigante pela Própria Natureza, Miguel Setas destaca que o destino da Terra depende de nós e que isso exige adotar uma visão estratégica “estrábica”: um olho no curto prazo e outro no longo prazo (longo mesmo!).

Em 2050, seremos 10 bilhões de pessoas na Terra… e o Brasil pode ser o hub climático do mundo, a partir do seu lugar no mercado internacional de carbono, da sua agricultura sustentável, da produção de energia renovável em grande escala e da indústria verde.

Vale a pena destacar que a inovação tecnológica desempenha um papel crucial no enfrentamento às mudanças às climáticas, desde técnicas agrícolas de conservação até sistemas avançados de armazenamento de energia, há um vasto campo para o desenvolvimento de soluções que promovam a segurança climática, alimentar e energética. “É um novo papel e chance única de progresso verde para o Brasil, nesse mundo em transformação”, afirma Setas.

Outro ponto importante é investir em educação e conscientização com o intuito de sensibilizar o maior número possível de pessoas sobre a importância da sustentabilidade, que vai além de proteção ao meio ambiente, pois compreende modelos econômicos que permitam o equilíbrio econômico, social e ambiental.

Como podemos ver, esse é um desafio global sem precedentes, que significa um “chamado”, sobretudo para as empresas familiares, que podem atuar como catalisadoras de mudanças culturais e comportamentais que promovam um futuro mais sustentável, já que são frequentemente vistas como pilares das suas comunidades.

Mais do que mitigar os riscos, essas empresas podem fortalecer e multiplicar as oportunidades de crescimento sustentável em longo prazo. O futuro do nosso planeta está em jogo e cabe a todos nós assumir uma responsabilidade intergeracional, pensando que aquilo que se decide hoje propaga o futuro com suas implicações… Qual legado você, sua família empresária e sua empresa familiar estão construindo HOJE?

Cristhiane Brandão, Conselheira de Administração, Consultora em Governança para Empresas Familiares e Coordenadora do Capítulo Brasília/Centro Oeste do IBGC.

O que aprender com a tragédia no Rio Grande do Sul?

Na maior tragédia climática da história do Rio Grande do Sul, ao menos 171 pessoas perderam a vida e 2,34 milhões foram afetadas direta ou indiretamente em pelo menos 475 municípios atingidos, entre elas, 37,8 mil estão alojadas em abrigos, segundo informações da Agência Brasil. Como profissional que atua com Governança, quero abrir espaço para algumas reflexões.

Obviamente, neste momento de sofrimento e incertezas, temos colhido lições valiosas de solidariedade e cooperação, que conseguiram ultrapassar as barreiras políticas dos últimos anos e que tinham dividido o Brasil entre norte e sul, direita e esquerda, cristãos e não cristãos. Tudo isso já representa um avanço para a reconstrução não só do estado gaúcho, como do próprio país.

Nesta semana em que celebramos o Dia do Meio Ambiente, quero deixar algumas questões que considero fundamentais para o despertar da consciência: Você, em algum momento, refletiu sobre os efeitos do nosso atual padrão de consumo nas mudanças climáticas? Como empresário, desenvolve ações que visam incorporar melhores práticas de gestão voltadas ao meio ambiente, à responsabilidade social e à diversidade?

A humanidade já realizou muitos feitos extraordinários e se considera superior em relação às demais espécies. Mas será que esse “capitalismo fóssil” não tem colocado um sobrepeso insustentável dos recursos e equilíbrio do planeta? Temos recebido muitos sinais da natureza e da sociedade de que ainda há muito a se fazer…

Falar em ESG é, sim, extremamente necessário para destacar a importância e a urgência na mudança de “mentalidade” de todos nós, empresários, consumidores, gestores públicos, políticos, educadores, enfim, todo conjunto da sociedade, para as transformações estruturais nas diversas áreas e que vão garantir a manutenção não só dos negócios e da renda das famílias, como da vida no planeta!

A sigla em inglês diz Environmental, Social and Governance, ou Ambiental, Social e Governança (em português) consiste em um conjunto de critérios que avalia o desempenho das organizações em relação à sustentabilidade e à responsabilidade social. O “E” do ESG traz para os negócios a preocupação ambiental, avaliando o impacto que a empresa gera no meio ambiente e a sustentabilidade de suas operações em alinhamento com metas globais.

Quando colocamos nesse contexto as empresas familiares, de modo geral, podemos dizer que o ESG estabelece uma forte relação com o legado e a finalidade das famílias empresárias, o que sem dúvida significa uma vantagem competitiva. Inevitavelmente, as famílias desenvolvem uma visão de longo prazo e se preocupam em perpetuar o legado social. Outro ponto relevante é que diversidade e sustentabilidade são mais valorizadas pelas novas gerações de herdeiros, o que poderá gerar conflitos que, se não forem trabalhados, poderão impactar o negócio.

Quando focamos no “remédio” sustentabilidade, estamos na busca do equilíbrio entre o suprimento das necessidades humanas e a preservação dos recursos naturais, não comprometendo as próximas gerações e atentando ao tripé econômico, social e ambiental. E essa abordagem não deve ser segmentada, e sim, sistêmica e com perspectiva intergeracional.

Precisamos urgentemente estudar e aprofundar uma nova ética da vida na Terra: “uma ética de amor à vida em todas as suas formas existentes”, como propõe Miguel Setas, em seu livro “Gigante pela própria natureza”. Inevitavelmente, isso nos confronta ao paradoxo de ter um modelo de desenvolvimento galgado na expansão contínua e “infinita” dos negócios e do crescimento econômico sem ligação à natureza como algo muito perigoso.

Ao analisar dados, observamos que a sociedade entende a importância desse movimento. Um levantamento realizado, em 2022, pela consultoria Grant Thornton, com 255 empresas brasileiras, constatou que 95% dos empresários consideravam importante reduzir a emissão de gás carbônico, gerar energia limpa e adotar esforços contra o desmatamento, porém, apenas 54% delas pretendiam investir em projetos ligados à ESG nos próximos 12 meses; e somente 39% tinham plano estratégico com abordagem ambiental, social e de governança.

Outro estudo feito pela consultoria Korn Ferry (Tendências de RH 2023), divulgado no ano passado, obteve resultados similares, mostrando que 67% das empresas no Brasil adotaram o ESG como pilar estratégico, enquanto 33% ainda não o fizeram. Também observaram que 75% das empresas planejavam colocar em prática ações ESG nos próximos 12 a 18 meses, enquanto 25% não tinham essa intenção.

Voltando ao Rio Grande do Sul, me deparei com opiniões de especialistas mostrando que os eventos climáticos extremos, intensificados pelo fenômeno El Niño, como ondas de calor e chuvas fortes, têm sido frequentes no sul do país, e que houve uma série deles nos últimos meses e anos. Inclusive, uma grande enchente aconteceu em setembro de 2023 como prenúncio da catástrofe deste ano, mas, mesmo com a água batendo (literalmente) à porta, nada foi feito.

Sou uma “realista esperançosa”, acredito que temos conhecimento, recursos e tecnologia suficientes para mudar a rota do planeta e da humanidade. Por isso, neste 5 de junho, dê um presente para seu futuro e dos seus, comece com ações pequenas em casa e na empresa que foquem em mudar a forma de pensar, sentir e fazer negócios! Avante!

Cristhiane Brandão, Conselheira de Administração, Consultora em Governança para Empresas Familiares e Coordenadora do Capítulo Brasília/Centro Oeste do IBGC.

 

Cuiabá, terra rica em afeto e oportunidades

A minha história se entrelaça à trama de amor que construí por Cuiabá nos últimos 40 anos. Imagine a felicidade em chegar aqui aos 9 anos de Santos (SP), depois de ter passado por várias cidades do sul e sudeste, para finalmente “fincar raízes”. Como tantos outros “paus rodados”, nossa família havia encontrado nesta terra o que mais almejava: oportunidades!

 

Posso escrever páginas e páginas sobre tudo que aprecio na nossa cidade que completa, neste 8 de abril, mais um ano de vida. Mas o que realmente sinto desejo de fazer, neste momento, é uma longa reverência à esta incrível “senhora” que chega aos 305 anos sóbria, cheia de história e cultura, porém com a mente tão aberta, receptiva e cosmopolita.

 

Aqui, o calor ultrapassa barreiras climáticas e se estende a um gigante coração de mãe, onde sempre cabe mais um, onde sempre há um “jeitinho” de fazer dar certo, onde nos sentimos acolhidos. Desde a descoberta por Miguel Sutil e fundação por Pascoal Moreira Cabral, lá em 1719, Cuiabá sempre teve essa peculiaridade, fazendo jus à sua localização bem no coração da América do Sul.

 

Um levantamento feito pela Escola Nacional de Administração Pública (Enap), em parceria com a Endeavor Brasil, que mediu as 101 cidades mais populosas do país, apontou Cuiabá entre as 10 melhores cidades brasileiras para empreender. Além disso, em dezembro de 2023, o IBGE divulgou um estudo que colocou a cidade em 7ª colocação no ranking do PIB per capita, apontando o aumento da sua riqueza.

 

Os números mostram que longevidade e crescimento andam juntos em Cuiabá, uma cidade que se mantém viva e em  pleno movimento de expansão. Apesar dos inúmeros desafios cotidianos, é inegável o avanço nos últimos 10 anos em todas as áreas: econômica, política, estrutural, social e cultural, o que gerou reflexo positivo no mundo dos negócios, entre eles, a adesão de muitas empresas à governança.

 

Independente de ter nascido ou não aqui, é comum ouvirmos a expressão “cuiabano de coração”, porque é exatamente assim que muitos de nós, que viemos de fora, se sentem ao falar da cidade. Morar em Cuiabá é sentir que “faz parte”. Esse sentimento de pertencimento é algo notável entre as famílias empresárias tradicionais que tive a honra de atender e que me ensinaram o valor das próprias raízes na busca pelo sucesso.

 

Nos congressos e cursos que tenho feito pelo IBGC, tem se tornado cada vez mais raro encontrar membros da família atuando diretamente na gestão da empresa. Hoje, eles preferem estar na posição de conselheiros e/ou acionistas, mas, em Cuiabá, acontece o contrário, as empresas preferem que filhos e netos deem continuidade ao legado de forma executiva. Além disso, elas são reflexo de muita dedicação (até mesmo devoção) ao negócio.

 

Outra característica instigante em Cuiabá é que diariamente temos acesso a figuras públicas com notório saber, seja em programas de televisão ou  de rádio. Pessoas como o jornalista Onofre Ribeiro, que compartilham conosco conhecimento em política, economia, meio ambiente e tantos outros temas complexos, fazendo-os parecer simples. Quanta riqueza!

 

Somos ainda um berço de grandes artistas, uma terra que transpira musicalidade, arte, artesanato, onde nasceram grandes empresas e instituições como a União Nacional do Etanol do Milho (Enem), com sede em Cuiabá, mas abrangência em todo Brasil e no mundo. Outras organizações da cadeia produtiva do agronegócio vêm trilhando esse mesmo caminho (quem bom!).

 

Claro que nem tudo são flores neste caldeirão multicultural. Há alguns anos, li um livro que me despertou para a importância de respeitar a cultura cuiabana para além do olhar turístico. Descolonizar o nosso olhar. Para tanto, temos que estar atentos as falas preconceituosas que ligo o povo cuiabano a “vadiagem” ou a “preguiça”.

 

Hoje, mais do que nunca, é compreensível o hábito de tirar a sesta após o almoço ou até se sentir menos disposto vivendo em condições climáticas inóspitas, como tem sido o calor de Cuiabá que bateu o recorde de cidade mais quente do país (e do mundo) várias vezes no ano passado. O calor realmente afeta a saúde, sobretudo de crianças e idosos.

 

Quero terminar minha homenagem dizendo que quem julga não tem tempo para amar. Então, que possamos deixar de lado o que nos separa, para construir um futuro juntos, mais um ciclo de prosperidade, desta vez, valorizando o verdadeiro ouro dessa terra, que é a sua natureza exuberante e as pessoas que aqui vivem. Viva Cuiabá! Nós te amamos!

 

Cristhiane Brandão, Conselheira de Administração, Consultora em Governança para Empresas Familiares e Coordenadora do Capítulo Brasília/Centro Oeste do IBGC.